Xilogravura - xilon, em grego:madeira; gravura, desenho.

Desde os primórdios, a gravura se faz presente na vida do homem, primeiramente nas cavernas e em seguida sobre superficies em barro, pedra, metal,etc. Dai surge a xilogravura não propriamente como uma arte e sim como uma necessidade de multiplicação da escrita.

Em sua evolução a gravura repercute de forma significante, primeirmente na China.

A xilogravura passa também a influência de outros povos e sua utilidade se diversifica., por contibuir nos aspectos importantes da evolução dos fatos históricos, como forma de propagar principalmente as idéias impostas pela igreja e a própria evolução do homem.

Diante do avanço da humanidade, a xilogravura teve como suporte a seda e posteriormente o papel. Um aspecto relevante da xilo era a sua  reprodução em consequência da Religiosidade, por transmitir de forma acessivel os ensinamentos da igreja.

No Ocidente a xilogravura inova por contribuir com o figurativo. Com o passar dos séculos, a xilo conquista sua importância nas obras de grandes artistas do século XX, como Valloton, Gauguin e Much e muito antes influência de forma decisiva na arte de Durer (no Renascimento).

No Brasil a gravura chega com a família Real em 1808 , mas só se firma e amplia com a instalação da Imprensa Régia, do Arquivo  Militar. Anos mais tarde, surgem vários cursos para ampliar as técnicas da gravura.

Na mesma época surgem os autodidatas com Lasar Segall, Oswaldo Goeldi e Livio Abramogue e posteriormente fizeram surgir o Atelier Coletivo do Recife e dos Clubes de Gravuras do Rio de Janeiro, São Paulo e Santos.

A xilogravura incorporou-se e manteve sua tradição popular no Nordeste do Brasil, ilustrando a literatura de cordel. Os folhetos de Cordel foram trazidos ao país pelos colonizadores portugueses, estes são pequenos livretos vendidos em feiras populares onde os termos abordados são: histórias de cangaceiros, milagres, crimes hediondos, aventuras e alguns clássicos da literatura, onde o público geralmente é compostos por pessoas de pouca instrução.

Nos dias de hoje essa arte ainda repercute de forma intensa e traduz através dos seus traços a história de um povo rico por sua miscigenação.

Fonte de Pesquisa

HERSKOVIS, Anico. XILOGRAVURA, ARTE E TÉCNICA.Ed. Porto Alegre - RS- Brasil, 1987;

Por:Kátia Castro/Julho 2013