O ESTADO DO MARANHÃO
O BRASÃO
Apresenta, contornado por uma moldura, um círculo dividido em quatro partes:
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As duas da direita, em verde e amarelo, representam as cores nacionais;
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As duas da esquerda retratam, na parte superior, a bandeira maranhense e, na parte inferior, o emblema da instrução (um pergaminho atravessado por uma pena)
"O Escudo Estadual foi criado pelo Decreto nº 58, de 30/12/1905, baixado pelo 1º Vice-Governador em exercício Alexandre Colares Moreira Junior e mantido pela Lei nº 416, de 27/8/1906, sancionada pelo Governador Benedito Pereira Leite.
O modelo original traz a assinatura do desenhista Lucílio.
A forma do contorno da superfície do escudo será a mesma do escudo da Confederação Suíça e será limitada por molduras de estilo barroco amoldadas ao contorno; o campo do escudo será dividido em quatro partes - duas, em um dos lados, contendo as cores nacionais, verde e amarelo, e duas, do outro lado, contendo, a de cima, a bandeira do Estado reproduzida, e a de baixo o emblema da Instrução no meio de raios de luz; o escudo será encimado por uma coroa de louros e as molduras, ornatos e a coroa serão da cor dourada."
HINO
O Hino Estadual é da autoria (partitura) do Maestro Antônio dos Reis Raiol e
(poema) do Professor Antônio Batista Barbosa de Godóis, com variações, para
orquestração e canto, do Maestro Assis Republicano.
Foi a Lei n0 167 562 de 30/3/1911, sancionada pelo Governador Luís Antônio
Domingues da Silva.
Letra do HINO DO ESTADO DO MARANHÃO
Letra de Antônio Baptista de Godois.
Música atribuída a Antônio dos Reis Raiol.
I
Entre o rumor das selvas seculares,
Ouviste um dia no espaço azul, vibrando,
O troar das bombardas nos combates,
E, após um hino festival, soando.
Estribilho
Salve pátria, Pátria amada!
Maranhão, Maranhão, berço de heróis,
Por divisa tens a glória
Por nume, nossos avós.
II
Era a guerra, a vitória, a morte e a vida
E, com a vitória, a glória entrelaçada,
Caía do invasor a audácia estranha,
Surgia do direito a luz dourada.
III
Quando às irmãs os braços estendeste,
Foi com a glória a fulgir no teu semblante
E sempre envolta na tua luz celeste,
Pátria de heróis, tens caminhado avante.
IV
Reprimiste o flamengo aventureiro,
E o forçaste a no mar buscar guarida;
Dois séculos depois, disseste ao luso:
- A liberdade é o sol que nos dá vida.
V
E na estrada esplendente do futuro.
Fitas o olhar, altiva e sobranceira,
Dê-te o porvir as glórias do passado
Seja de glória tua existência inteira.
"O hino maranhense lembra:
Na primeira estrofe, a batalha de Guaxenduba, contra os franceses;
Na segunda, a expulsão dos franceses e a vitória do direito a favor dos portugueses;
Na terceira, o passado de glórias do Maranhão e seus heróis;
Na quarta, os dois primeiros versos lembram a expulsão dos holandeses e os dois últimos a adesão do Maranhão à Independência do Brasil;
Na quinta, o poeta pede que o futuro dê ao Maranhão, por toda a vida, as mesmas glórias do passado."
FONTE: Governo do Estado do Maranhão
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